PILARES DA AME - NOSSOS VALORES
Relativo à Cultura Socioesportiva, frisa-se que o comportamento elegante do ser social (indivíduo na comunidade) em nada pode diferir do agente esportivo (atleta), isto é, os procedimentos e atitudes do jogador tendem a espelhar a conduta do agente social (indivíduo na sociedade). Assim, ações agressivas/violentas para com os colegas e/ou para com os árbitros são condenáveis. Na AME se cultua as boas maneiras e o bem-estar dos associados e convidados, aqueles que não se sentem confortáveis nesse tipo de ambiente devem abandoná-lo, pois – na seqüência de fatos – a diretoria da Associação – inapelavelmente – os afastarão do grupo. Cultura socioesportiva refere-se aos princípios deixados pelos heróicos atletas e cidadãos da antiguidade e pelas inequívocas ações de centenas de outros da nossa contemporaneidade: coragem, lealdade e cavalheirismo. Não se deve tolerar atitudes distorcidas de pessoas pouco acostumadas às vicissitudes da vida. O esporte é importante pela relevância das pessoas, as quais são agentes e beneficiárias das ações produzidas.
Solidariedade remonta aos princípios cristãos e outros necessários para que os homens levem adiante os seus empreendimentos de forma autêntica e equilibrada. É por meio dela que promovemos ajuda recíproca e diminuímos a potencialidade de vários desastres sociocomunitários acontecerem. A solidariedade pode ser vista sob dois aspectos: a) vinculada à religião e b) ato de inteligência. Por dever cristão, é imperioso que sejamos solidários. Devemos aceitar e amar nossos irmãos, assim como ajudá-los. Hoje, esse princípio não está muito em voga, pois a competitividade desenfreada, a supremacia do ter sobre o ser e o crescimento da miséria embotam os mecanismos da doutrina religiosa. Assim, por meio da inteligência, obrigamo-nos a pensar uma maneira de juntar o tecido sociocomunitário sob um pensamento estratégico de sobrevivência do humano e de todas as outras coisas existentes. A vida não é só humana, os ecossistemas não são somente humanos, o planeta não pertence à humanidade. Assim, é de bom alvitre que – inteligentemente – entendamos as nossas relações com as coisas que nos cercam e reaprendamos a dar e receber no intuito de construir uma sociedade melhor. Na realidade necessitamos aprender a dar sem querer receber, pois – nesse caso – a troca nos impele um negócio e aqui não falamos disso. O receber vem em diversas formas: como bem-estar, como felicidade sua e dos outros ao seu redor, ausência de procedimentos grosseiros/agressivos e/ou violentos, proatividade dos integrantes de grupos etc. Solidariedade, atualmente, é mais do que necessária. Solidariedade é a chave para a sobrevivência dos aglomerados humanos.
Finalizando, uma congregação sem solidariedade, sem a promoção e desenvolvimento da sua cultura socioesportiva e que não cultue, rigorosamente, os preceitos educacionais está fadada ao fracasso. Pelo dito, o que se quer é fortalecer o grupo. Sejamos autênticos nos nossos princípios e atuemos - na prática - com referência a eles.
