Em 15 de novembro de 1889 o Brasil tornou-se uma República, depois de quase 70 anos de Monarquia. A abolição da escravatura e questão militar do período contribuíram para o avanço da propaganda republicana. A inclinação do imperador D. Pedro II em direção ao fim da mão-de-obra escrava jogou os setores conservadores da sociedade, contrários à abolição, nos braços dos republicanos- adversários da monarquia. Após a abolição dos escravos, os primeiros a engrossar as fileiras do novo grupo foram os cafeicultores. Responsabilizavam o governo imperial pela perda dos escravos, sem indenização. Já os militares estavam descontentes desde a Guerra do Paraguai. Enquanto o clima de insatisfação aumentava, os republicanos ganhavam adeptos. No dia 15 de novembro o grupo liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca, que se encontrava doente e abatido, anunciou o golpe e a tomada do poder. Formou-se então um governo provisório, cuja chefia foi entregue ao marechal, primeiro presidente do Brasil.
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