Paulistano de 53 anos, torcedor fanático do Palmeiras e petista declarado, Nicolelis se mudou para os EUA no fim dos anos 1980, onde desenvolveu sólida carreira científica. Hoje, é codiretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade Duke, uma das mais renomadas dos EUA. Ao mesmo tempo em que é adorado nas redes sociais e apoiado por autoridades políticas, o neurocientista recebe críticas veladas e abertas da comunidade científica. Uma das dúvidas em torno da exibição está no fato de que, apesar de sua experiência, Nicolelis não possui nenhum trabalho científico publicado com humanos, apenas com macacos e roedores. Há também questionamentos sobre os avanços no campo da neurociência decorrentes do projeto. Durante toda a sua carreira, Nicolelis estudou e defendeu o uso de eletrodos implantados no cérebro para a captação dos sinais cerebrais, mas na demonstração da Copa será usada uma técnica não invasiva, a eletroencefalografia, criticada por ele em artigos e livros e considerada menos precisa.
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