sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

GRIPEN NG - Brasil decidiu, mas equipamento só em 2018.



É muito importante o país ter capacidade de se defender de situações vulneráveis, caso haja pressão. Devemos lembrar que o Brasil possui riquezas como o petróleo, a biodiversidade amazônica, uma costa extensa e rica, além da água doce, um dos recursos naturais considerados estratégicos hoje no mundo. Ter bons caças deve fazer parte de qualquer boa estratégia nacional de defesa.


A opinião de especialistas do setor é praticamente unânime: a Força Aérea do Brasil encontra-se numa situação vulnerável e, por isso, a compra dos 36 caças Gripen NG é considerada fundamental. Atualmente, em relação aos vizinhos, a frota de caças brasileira é, segundo especialistas, inferior à de Venezuela e Chile. Em 2006, o governo de Hugo Chávez comprou 24 Sukhois russos, caças de combate considerados de ponta, num investimento de US$ 5 bilhões. O Chile gastou cerca de US$ 1 bilhão e hoje possui uma frota de 36 F-16s americanos, também bastante modernos. Enquanto isso, com o desativamento, no próximo dia 31, dos 16 Mirages atuantes no território nacional, o Brasil ficará apenas com 57 F-5s e 43 AMXs que, apesar de terem sido modernizados por empresas como a Embraer, com tecnologia israelense, não são considerados aviões de completa superioridade aérea _ ou seja, possuem limitações para defender e monitorar o espaço aéreo brasileiro. Os F-5 da FAB são os primeiros a serem produzidos no mundo, têm quarenta anos de idade.



Nenhum comentário: