Pena de sequestradora de Pedrinho termina sete anos antes do previsto
Vilma Martins, que foi até tema de novela, foi beneficiada pela lei brasileira
A sequestradora do menino Pedrinho, Vilma Martins Costa, condenada a 15 anos e nove meses de prisão em 2003, já está livre da cadeia e sem pena para cumprir. Vilma ficou conhecida nacionalmente em 2002, quando foi reconhecida por ter roubado Pedro Junior Rosalino Braule Pinto, conhecido como Pedrinho, na maternidade, em Brasília (DF), e ter registrado o bebê como filho legítimo com nome de Oswaldo Borges Júnior, em Goiânia.
Vilma foi beneficiada pela legislação penal brasileira e teve a pena reduzida em oito anos. Quando foi julgada e condenada por sequestro, falsidade ideológica, parto suposto e estelionato, ela deveria cumprir pena até 2019 e permanecer na cadeia.
Em 2008, 2009 e 2010, os decretos presidenciais de indulto natalino e comutação de pena diminuíram seu tempo cumprindo sentença. Cada um deles permitiu que a pena de Vilma diminuísse em um quarto.
A revisão da pena foi pedida pelo advogado da sequestradora, no fim de 2011. Neste ano, o TJGO (Tribunal de Justiça de Goiás) refez as contas e encaminhou o processo para o MPGO (Ministério Público de Goiás). A promotora responsável pelo caso, Carla Fleury, também refez as contas e se manifestou contrária ao fim da pena, por encontrar um erro nos cálculos. De volta ao TJGO, no entanto, os técnicos refizeram novamente as contas e não encontraram problemas.
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