sábado, 11 de maio de 2013

Na Legião Estrangeira, ex-soldados do Brasil combatem rebeldes no Mali

Doze brasileiros, integrantes de tropa da França, lutaram contra jihadistas
Ex-militar de elite do Exército chegou de paraquedas a área do inimigo
Mali legião estrangeira (Foto: Diego Gonzales/Arquivo Pessoal)
Na foto, 12 brasileiros, integrantes da 2ª e da 3ª companhias do 2º Regimento Estrangeiro de Paraquedistas, na base de Tessalit, montada durante a Operação Serval  (Foto: Diego Gonzales/Arquivo Pessoal)
Tahiane Stochero
Estão voltando ao Brasil na primeira quinzena de maio, para passar as férias com a família, soldados brasileiros que integram a Legião Estrangeira e que, a serviço da França, participaram da Operação Serval, como foi denominada a intervenção militar francesa realizada em janeiro com apoio dos Estados Unidos para recuperar regiões dominadas por rebeldes islâmicos no Mali.
mapa mali (Foto: Arte G1)
Pelo menos 12 brasileiros, a maioria ex-integrantes do Exército do Brasil, fazem parte da 2ª e da 3ª companhia do 2º Regimento Estrangeiro de Paraquedistas (2ºREP) da Legião Estrangeira, tropa que integra o Exército da França e é especializada em combate em áreas de montanha e combate anfíbio.
Alguns chegaram ao Mali em 28 de janeiro, participando da invasão a Timbuktu (Tombuctu ou Tombouctou, em francês), capital da região norte do país e que estava ocupada há nove meses pelo grupo jihadista Al-Qaeda do Magreb Islâmico.
A França iniciou em janeiro uma intervenção militar no Mali, que é ex-colônia francesa, para tentar impedir que grupos rebeldes islâmicos que controlam o norte do Mali assumam o controle de todo o país. O G1 questionou a Legião Estrangeira sobre a presença dos brasileiros nas operações, mas não recebeu retorno.
Após três meses de combate no Mali, eles retornaram à base da Legião em Calvi, na Córsega (França), em 20 de abril. “Antes, tiramos uma foto em frente a um helicóptero Tigre com a bandeira do Brasil na base militar de Tessalit (área retomada pela França do controle rebelde, no norte do Mali)”, disse o carioca Diego Gonzales, de 26 anos, legionário há 6 anos.

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