Confusão generalizada nos Poderes
Está tudo muito complicado de se entender. Na Praça dos Três Poderes, os ditos cujos andam às turras, buscando avançar uns sobre o terreno dos outros, preocupados em delimitar seus respectivos territórios institucionais. No Congresso, os petistas – que, convém lembrar, estão no poder - atuam com a desenvoltura de oposicionistas filiados a partidos nanicos: falam o que querem, aprovam o que desejam, e não dão a mínima pelota aos desejos e instruções do Governo do qual fazem parte. Há quem diga que nasceram mesmo para ser oposição. Falação, megafone, e pronto! Tanto é assim que quando há algo sério na agenda a ser enfrentado, quem é chamado pelo Governo é sempre o PMDB! No Planalto, ninguém mais sabe o que fazer para fazer o País crescer. Os resultados econômicos, macro e micro, não são nada animadores. Caem as exportações, sobe a inflação, patina a economia. E o pior, a racionalidade tende a declinar na medida em que cheguemos mais parte do ano eleitoral de 2014. São variáveis demais na equação do poder, e as certezas se tornam mais tênues. Exceto para os marqueteiros do governo, que continuam com suas campanhas bilionárias falando do extraordinário salto que estaremos dando no futuro. Evitam explicitar para onde nos levará esse salto. (CH)
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