O estrondoso fracasso da seleção brasileira masculina na Copa América de basquete é apenas mais um na extensa fila de fiascos do esporte olímpico brasileiro que, a menos de três anos dos Jogos do Rio, patina como sempre, apesar das bem fornidas verbas públicas recebidas pelo COB (2% do arrecadado em todas as loterias federais — cerca de R$ 200 milhões em 2012). Exceção feita ao vôlei, cuja vitoriosa gestão, inexplicavelmente, não é replicada nas demais confederações, o Brasil não é favorito em nada. Rumamos para as Olimpíadas que sediaremos com as modestíssimas perspectivas habituais: ótimas chances no voleibol e medalhinhas esparsas (raríssimas douradas) aqui e acolá, nos esportes de sempre: judô, iatismo, natação, hipismo, atletismo (cada vez mais difícil), ginástica (quem sabe), futebol, talvez o boxe e ponto final. Detalhe: na maioria desses casos, os pódios serão alcançados muito mais por méritos pessoais do que pelo trabalho de suas confederações.
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