A moda é depilar
Por vaidade ou cuidado, jogadores raspam pernas e peito
Raro é o jogador peludo
Não importa o clube. Seja no Maguary ou no Barcelona, a boleirada tem a mesma mania: depilação. Na cera ou na gilete, raro é o jogador que não raspa pernas e peito. As explicações vão desde o cuidado para evitar tumores e a preferência das mulheres por um corpo lisinho.
“Em time grande os caras te obrigam a tirar para ficar todo mundo igual”, explica o volante Dinho, que gasta em média R$ 20 todo mês com depilação. “Quando o cabelo prende no meião ou você dá um carrinho cria uma ferida e encrava”, justifica. “Mas as mulheres também gostam assim ó, sem nada”, completa o zagueiro Paulão, apontando para a panturrilha.
Mas há uma minoria que prefere o estilo original. É o caso do meia Rodriguinho, que mantém a perna peluda. “Perna lisa é para mulher. Homem que é homem não raspa”, brinca ele, zoando um colega que confessou dar uma geral também até na parte de trás. “Tiro no bumbum”, afirmou o rapaz, um pouco sem jeito.
Confesso que estou com Rodriguinho. Prefiro seguir sem raspar nada. De qualquer forma, por desencargo de consciência, sugeri à minha esposa a limpeza do visual. Fui solenemente barrado e proibido até mesmo de pensar na hipótese. Então tá.
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