quarta-feira, 14 de novembro de 2012

David Petraues - duas amantes...

 


O furo mais sensacional do New York Times nos últimos dias apareceu não nas páginas de política ou de economia. Surgiu numa coluna que é um consultório sentimental. Um leitor mandou uma carta anônima cujo título era: “O Amante de Minha Mulher”.
Nele, o homem enganado pedia conselho. Descobrira que sua mulher estava tendo um caso com um homem que estava fazendo um trabalho vital para o futuro do país – “e não existe exagero aí”. Nas vezes em que se viram, disse o anônimo, o homem com quem sua mulher saía sempre o tratou muito bem, um sinal de que não sabia que ele sabia.
Que fazer? Repudiar a mulher? Esperar, como um estoicismo patriótico, o final da missão do grande homem?
Para encurtar: o autor da carta estava se referindo ao general David Petraues, diretor da CIA e a figura mais admirada, em muitos anos, das Forças Armadas americanas. Petraues, nos anos 1990, quando parecia que a hegemonia dos Estados Unidos era para sempre, chegou a ser cotado para concorrer a presidente.
Aos 60 anos, casado, dois filhos adultos, a carreira de Petraues chegou ao fim espetacularmente.  Ele renunciou tão logo sua infidelidade se tornou pública, pouco depois da carta publicada no New York Times.
Petraues tinha um caso com a escritora que escreveu um livro sobre ele, a jornalista e escritora Paula Broadwell, 40 anos, dois filhos pequenos com o homem que recorreu ao consultório sentimental do jornal.

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