A previsão de gastos do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016 cresceu de R$ 5,6 bilhões em 2009 para R$ 9,4 bilhões em 2012. O estouro no orçamento privado - que se refere aos custos de cerimonial, comunicação, tecnologia e segurança, entre outros - representa um aumento de 68% nos custos, bem acima dos 25% de inflação registrados no período. As arenas não entram nesse orçamento, ficando a cargo do governo com a iniciativa privada. O Comitê fechou com déficit nos últimos dois anos e começa a receber dinheiro público a partir de 2013. Governos federal, estadual e municipal devem injetar R$ 1,75 bilhão. O investimento será gradual e continua mesmo depois do evento. Em 2017, está previsto subsídio governamental de R$ 88 milhões ao órgão. Esses valores podem aumentar conforme a inflação e a necessidade do comitê organizador. Mantidos os números atuais, o governo financiaria 44% dos gastos não previstos em 2009 e 18% do orçamento total da entidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário